Esta seria a minha primeira experiência. Não quero abusar da paciência de ninguém. Este blogue serviria para uma espécie de diário pessoal, mas um diário público é um absurdo. Nunca confessamos os nossos pensamentos mais íntimos, antes os disfarçamos numa sucessão de vidas paralelas, como se tivessem deixado momentaneamente de ser os nossos. Seria cruel escrever a verdade. Ou não será esta a essência da literatura, habitar outras existências, como fazem os actores, mas sem sermos nós? Criar universos que não sendo os que nos rodeiam, diferindo subtilmente destes, não resultam apenas da nossa fantasia? É isto que tentarei fazer aqui: imaginar, observar, relatar experiências, embora quase nunca parecendo isso, disfarçando o autobiográfico com a camuflagem do ponto de vista. E juntar todas as emoções num catálogo, num almanaque apropriado.
E que familiar me parece essa ideia...
ResponderEliminarObrigado pelo comentário, o primeiro neste blogue, e agradeço a visita
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