Este número, ao qual cheguei pelo excelente blog de José Mário Silva, é verdadeiramente impressionante. Havendo 129 milhoes de livros no mundo, isso significa que há um livro por cada 50 pessoas vivas.
Se só contarmos o mundo industrializado, teremos talvez um livro para cada dez pessoas. Se a distopia Fahrenheit 451 se confirmasse algum dia, teriamos apenas nove cópias de cada livro, porque o décimo leitor seria um bombeiro destruidor de livros. Ou seja, cada livro seria uma espécie praticamente extinta.
Se uma pessoa culta conseguir ler dois livros por semana durante 80 anos, lerá mais de 8 mil livros na sua vida (estou a fazer a conta de cabeca) ficando a conhecer apenas um em cada 15 mil livros existentes (número redondo). Dito de outra maneira, a este elevado ritmo de leitura, seriam precisas mais de 15 mil pessoas para ler todos os livros existentes, num trabalho que demoraria 80 anos a concluir e se nenhum dos 15 mil repetisse uma única leitura de outro leitor.
Se em média, cada livro tiver 20 centímetros de espessura e se empilharmos estes livros, teremos uma torre com mais de 24 mil quilómetros. Se cada livro foi publicado com edicao de cem exemplares, dá para construir seis torres entre a Terra e a Lua.
O número calculado a um exemplar por livro equivale a 129 bibliotecas com mais de um milhao de livros cada uma. Mas se houvesse cem exemplares por livro, o número de bibliotecas seria de 12900.
"Se em média, cada livro tiver 20 centímetros de espessura": um palmo! Territórios de Caça terá 1,2 cm, calculo eu, que agora não o tenho comigo. Há qualquer coisa que falha nos cálculos, não? De qualquer forma, para evitar tanto volume, recomendo um Kindle.
ResponderEliminarTem razao, José. As contas nao parecem correctas. Mas se dividirmos a espessura por seis, ainda dá para ir á lua.
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